Vale a pena exportar pellets?
Os pellets são materiais secos e prensados sob alta pressão, transformados em pequenos cilindros de diversos tamanhos.
A lignina, uma substância natural contida na madeira, possibilita que esse material não possua nenhum tipo de aditivo, portanto, é considerado um combustível:
- natural,
- ecológico,
- de alto rendimento.
Basicamente, esse produto é obtido de duas formas: a primeira através da limpeza das florestas ou a partir dos resíduos das indústrias da madeira, como serrarias e carpintarias.
Os pellets são utilizados para o aquecimento de ambientes públicos, empresas e residências, substituindo a lenha e o carvão, porém, oferecendo o dobro de poder calorífico, ou seja, uma excelente opção para os países frios onde se torna indispensável o controle da temperatura ambiente.
Para saber mais a respeito, continue conosco e conheça novidades desse mercado emergente!
Sustentabilidade na produção de pellets
Os pellets substituem o óleo, gás natural e outros combustíveis, destacando-se pelo fato de ser uma energia renovável, portanto, em acordo com a sustentabilidade do planeta.
Trata-se de uma energia limpa, não poluente e com CO₂ neutro no processo de queima.
Conforme o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), esse material é considerado ecologicamente correto, por isso a procura por esse produto, destacando-se a demanda gerada pelos países europeus.
A demanda internacional por pellets
Os pellets são utilizados no Brasil na avicultura, no entanto, a sua procura internacional se dá em função do aquecimento dos ambientes, como já havíamos mencionado anteriormente.
Então, o uso desse material, além de tratar-se de uma solução sustentável, evita que outros modelos de combustíveis possam causar explosões, derrames, vazamentos e incêndios.
O maior exportador do mundo é os Estados Unidos, seguido pelo Vietnã.
No Brasil, esse mercado ainda está dando os primeiros passos, quando ocupamos, em termos de exportação, uma posição bastante acanhada no ranking mundial.
Entretanto, esse material no Brasil é gerado também a partir do bagaço da cana-de-açúcar, uma novidade que promete grandes resultados, afinal, somos grandes produtores desse produto e os resíduos da produção das usinas de álcool e etanol são enormes.
Outro fato que merece destaque, é que atualmente produzimos apenas 30 mil toneladas de pellets de eucalipto, porém, nosso potencial para esse tipo de biomassa florestal é de 60 milhões de toneladas ao ano. Desse modo, estamos deixando de obter grandes dividendos econômicos.
As exportações desses produtos são realizadas através do modal marítimo, garantindo segurança, menores custos no frete e a satisfação dos clientes.
Vale a pena exportar pellets?
A pergunta a respeito desse interessante mercado é: vale a pena exportar pellets?
E a resposta é positiva, pois, conforme vimos, trata-se de um produto diferenciado e que atende aos principais requisitos e exigências das empresas e sociedade, ou seja, é uma ótima alternativa para a proteção ambiental.
De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável (ABIB), o mercado de pellets de madeira deverá ultrapassar US$ 26 bilhões no ano de 2032.
Segundo a ABIB, esses números foram apresentados após um estudo realizado pelo Future Market Insights (FMI), demonstrando que os países da Europa possuem maior consciência ambiental, portanto, buscam sempre por fontes renováveis.
Como se observa, trata-se de um mercado emergente, onde a crescente demanda é observada já faz alguns anos e os investimentos na exportação de pellets é uma decisão vantajosa, combinando os benefícios sustentáveis com o potencial do setor.
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Fontes:
https://www.gov.br/ibama/pt-br
https://www.biomassabr.com/bio/
https://www.futuremarketinsights.com/
