Qual o custo real de uma importação marítima? Entenda o que compõe o valor final

Índice
- Introdução - Qual o real custo da importação marítima?
- O que compõe o custo da importação marítima?
- Principais despesas e tributos que impactam a operação
- Como reduzir o custo da importação marítima com mais eficiência e controle?
Você sabe qual é o custo real da importação marítima? Essa é uma pergunta essencial para quem deseja lucrar com operações internacionais e garantir um planejamento eficaz.
Mesmo sendo um país com saldo positivo na balança comercial, o Brasil segue com números expressivos em compras externas.
Em 2024, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), as importações brasileiras somaram US$ 262,5 bilhões, uma quantia significativa, não acha?
Desse total, US$ 181,9 bilhões foram da indústria de transformação, responsável por fabricar produtos finais e intermediários. Isso mostra que o consumidor nacional continua valorizando produtos vindos de fora.
Mas, afinal, o que define o custo da importação marítima? Continue lendo e veja todos os fatores que compõem esse valor!
O que compõe o custo total da importação marítima?
Ao pensar em importar, muita gente foca apenas no preço da mercadoria e no frete. Mas será que isso é suficiente para entender o custo da importação marítima?
Na verdade, o valor final envolve diversos outros elementos e entender essa estrutura pode evitar surpresas desagradáveis no orçamento.
Tudo começa pelo valor aduaneiro, que é usado como base para os tributos de importação. Ele inclui:
- valor da mercadoria,
- transporte internacional,
- seguro internacional,
- custos com movimentação da carga até o local de entrega.
Essa soma é essencial para calcular com exatidão o custo da importação marítima. Já imaginou o impacto de não considerar um desses itens?
Principais despesas e tributos que impactam a operação
Além do valor aduaneiro, há uma série de despesas operacionais que influenciam o custo da importação marítima. Vamos a elas?
Frete internacional: pode ser FCL (contêiner exclusivo) ou LCL (compartilhado com outras cargas).
Seguro internacional: deve ser adequado ao tipo de mercadoria.
THC (Terminal Handling Charge): taxa pela movimentação do contêiner no porto.
Armazenagem: custos pelos dias em que a carga fica no terminal.
Demurrage: taxa por permanência além do prazo contratado.
Detention: quando o contêiner não é devolvido no tempo estipulado.
Despachante aduaneiro: responsável pelo processo burocrático do desembaraço.
E claro, temos os tributos:
- Imposto de Importação (II),
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),
- Programa de Integração Social (PIS),
- Contribuição para Fins Sociais (COFINS),
- Taxa de utilização do Siscomex (TUS),
- Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM),
- Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Tudo isso precisa ser considerado para que o custo da importação marítima reflita a realidade da operação.
Como reduzir o custo da importação marítima com mais eficiência e controle?
É possível reduzir o custo da importação marítima? Sim, e com boas estratégias!
A escolha do Incoterm ideal é o primeiro passo. Esse acordo define claramente as responsabilidades entre você e o fornecedor, evitando mal-entendidos e gastos inesperados.
Além disso, o planejamento do desembaraço aduaneiro é essencial para evitar atrasos. E o uso de plataformas digitais pode dar mais visibilidade e controle a cada etapa do processo.
Por fim, contar com um agente de cargas experiente é uma decisão estratégica. Esse profissional pode otimizar a logística, identificar gargalos e ajudar a reduzir significativamente o custo da importação marítima.
Quer ter mais previsibilidade e menos surpresas no valor final da sua importação? Então conheça a AMTRANS e descubra como nossa equipe pode analisar cada etapa da operação para entregar mais controle e economia para o seu negócio!
Fontes:
https://comexstat.mdic.gov.br/pt/home
https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/comercio-exterior