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Estratégias e novidades para a importação de medicamentos

ANVISA atualiza regras para importação de medicamentos. Veja as novidades e como adaptar sua estratégia com mais agilidade e segurança.

Estratégias e novidades para a importação de medicamentos
03 de Novembro de 2025

Índice

 

  1. Introdução
  2. Cenário atual da importação de medicamentos em 2025
  3. Novidades na regulamentação da ANVISA
  4. Como ter sucesso na importação de medicamentos?
  5. FAQ - IMPORTAÇÃO DE MEDICAMENTOS

 

A importação de medicamentos no Brasil acaba de passar por mudanças importantes.

 

A ANVISA implementou novas regras que prometem transformar a forma como esses produtos chegam ao país, com foco em mais segurança, agilidade e conformidade.

 

Mas afinal, o que essas mudanças significam na prática? E como sua empresa pode se preparar para aproveitar as oportunidades e evitar riscos?

 

Neste conteúdo, explicamos o que mudou e como adaptar sua estratégia de importação a esse novo cenário, com dicas práticas e atualizadas.

 

Cenário atual da importação de medicamentos em 2025

 

Você sabia que o Brasil importou cerca de US$ 4,3 bilhões em medicamentos e produtos farmacêuticos apenas no primeiro semestre de 2025? Segundo a Agência Brasil, esse valor representa um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2024.

 

Esse crescimento reflete dois movimentos principais: a busca por tratamentos mais eficazes e a dependência do país em relação ao mercado internacional.

 

De acordo com o Ipea, o Brasil ainda importa cerca de 90% da matéria-prima usada na produção de vacinas e medicamentos.

 

Entre os principais países fornecedores estão:

  • Estados Unidos – 17,6%,
  • Suíça – 14%,
  • Alemanha – 13,4%,
  • China – 9,5%,
  • Itália – 7,2%,
  • França – 5,7%.

 

Diante desse cenário, fica evidente a importância de um processo de importação cada vez mais eficiente, confiável e bem planejado.

 

Leia também: Oportunidades e desafios na importação de medicamentos.

 

Novidades na regulamentação da ANVISA

 

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 977/2025, publicada em junho, trouxe mudanças relevantes que visam modernizar o controle sanitário sobre medicamentos e outros produtos de saúde importados.

 

O que exatamente mudou?

 

Uso obrigatório da DUIMP:

 

Agora, todas as importações de medicamentos devem ser feitas via Declaração Única de Importação (DUIMP). Essa mudança substitui os antigos processos com LI/LPCO e passa a integrar o Novo Processo de Importação (NPI) no Portal Único de Comércio Exterior (Pucomex).

 

Na prática, isso representa menos burocracia e mais integração entre os sistemas.

 

Registro antecipado de importação:

 

Uma das grandes novidades é a possibilidade de registrar a importação antes mesmo da chegada dos produtos ao Brasil. Isso permite melhor planejamento logístico e mais previsibilidade.

 

Para isso, é necessário:

  • submeter um requerimento justificado,
  • apresentar o Termo de Guarda e Responsabilidade,
  • atender às exigências específicas da ANVISA.

 

Fiscalização sanitária mais moderna:

 

As inspeções sanitárias agora podem ser presenciais ou remotas, com monitoramento em tempo real. A liberação será mais rápida para itens de baixo risco sanitário, enquanto os de maior criticidade continuarão com análise mais detalhada.

 

Além disso, a integração dos sistemas da ANVISA com a Receita Federal acelera o controle e reduz o tempo de liberação.

 

E vale lembrar: operações como trânsito aduaneiro, exportação temporária e entreposto aduaneiro continuam dispensadas de autorização sanitária.

 

Essas mudanças trazem não só agilidade, mas também mais transparência e segurança ao processo de importação.

 

Como ter sucesso na importação de medicamentos?

 

Com todas essas transformações, você pode estar se perguntando: como garantir que a sua operação esteja em conformidade e seja eficiente ao mesmo tempo?

 

A resposta está em adotar estratégias inteligentes, que envolvem:

  • escolher o modal logístico adequado,
  • cumprir rigorosamente a regulamentação sanitária,
  • ter uma assessoria especializada para acompanhar o processo.

 

Entre as melhores práticas do setor está o uso do transporte aéreo, especialmente para medicamentos sensíveis ou de alto valor agregado. Esse modal oferece:

  • menor tempo de trânsito,
  • melhor controle de temperatura,
  • maior segurança nas etapas logísticas.

 

Contar com o suporte de uma empresa especializada, como a AMTRANS, pode fazer toda a diferença. Oferecemos:

  • assessoria completa desde o planejamento até o desembaraço,
  • gestão documental e estratégica,
  • acompanhamento personalizado,
  • atualização constante sobre as normas da ANVISA e da Receita Federal.

 

E mais: com a expertise da AMTRANS, você evita surpresas no caminho e garante que sua importação ocorra com agilidade, conformidade e segurança.

 

Agora que você já conhece as novidades da ANVISA e sabe como aprimorar sua estratégia de importação, que tal dar o próximo passo com o suporte de quem entende do assunto? Entre em contato e descubra como impulsionar sua operação com confiança e eficiência.

 

Fontes:

https://www.gov.br/ANVISA/pt-br/assuntos/noticias-ANVISA/2025/ANVISA-divulga-cronograma-de-integracao-ao-novo-processo-de-importacao

https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/426-brasil-ainda-importa-90-da-materia-prima-necessaria-para-a-producao-de-vacinas

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-07/possivel-reacao-do-brasil-tarifaco-pode-afetar-precos-de-remedios

 

 

FAQ - IMPORTAÇÃO DE MEDICAMENTOS

1. Quais são as principais mudanças da ANVISA nas importações de medicamentos em 2025?

A principal mudança é a obrigatoriedade do uso da DUIMP (Declaração Única de Importação), substituindo o antigo processo com LI/LPCO. Além disso, agora é possível registrar a importação antes da chegada do produto ao Brasil, agilizando o desembaraço e reduzindo prazos.

2. O que é a DUIMP e por que ela é importante?

A DUIMP é parte do Novo Processo de Importação (NPI) e centraliza todas as informações e etapas em um único sistema. Ela reduz a burocracia, aumenta a rastreabilidade e permite uma integração direta entre ANVISA, Receita Federal e Pucomex.

3. Como a nova regulamentação impacta empresas que importam medicamentos?

As empresas ganham mais previsibilidade e agilidade, mas também precisam se adaptar a novos requisitos técnicos e documentais. A falta de adequação pode causar atrasos, multas e retenção de cargas.

4. Quais cuidados devem ser tomados ao importar medicamentos?

É essencial garantir conformidade com as normas sanitárias, escolher o modal logístico adequado (geralmente aéreo para cargas sensíveis) e contar com assessoria especializada para evitar erros e garantir a integridade do produto.

5. Por que contar com uma empresa especializada como a AMTRANS?

A AMTRANS oferece gestão completa do processo de importação, do planejamento ao desembaraço, incluindo assessoria documental e acompanhamento junto à ANVISA e Receita Federal. Isso garante agilidade, segurança e total conformidade regulatória.





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