Estratégias e novidades para a importação de medicamentos
					
					Índice
- Introdução
 - Cenário atual da importação de medicamentos em 2025
 - Novidades na regulamentação da ANVISA
 - Como ter sucesso na importação de medicamentos?
 - FAQ - IMPORTAÇÃO DE MEDICAMENTOS
 
A importação de medicamentos no Brasil acaba de passar por mudanças importantes.
A ANVISA implementou novas regras que prometem transformar a forma como esses produtos chegam ao país, com foco em mais segurança, agilidade e conformidade.
Mas afinal, o que essas mudanças significam na prática? E como sua empresa pode se preparar para aproveitar as oportunidades e evitar riscos?
Neste conteúdo, explicamos o que mudou e como adaptar sua estratégia de importação a esse novo cenário, com dicas práticas e atualizadas.
Cenário atual da importação de medicamentos em 2025
Você sabia que o Brasil importou cerca de US$ 4,3 bilhões em medicamentos e produtos farmacêuticos apenas no primeiro semestre de 2025? Segundo a Agência Brasil, esse valor representa um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2024.
Esse crescimento reflete dois movimentos principais: a busca por tratamentos mais eficazes e a dependência do país em relação ao mercado internacional.
De acordo com o Ipea, o Brasil ainda importa cerca de 90% da matéria-prima usada na produção de vacinas e medicamentos.
Entre os principais países fornecedores estão:
- Estados Unidos – 17,6%,
 - Suíça – 14%,
 - Alemanha – 13,4%,
 - China – 9,5%,
 - Itália – 7,2%,
 - França – 5,7%.
 
Diante desse cenário, fica evidente a importância de um processo de importação cada vez mais eficiente, confiável e bem planejado.
Leia também: Oportunidades e desafios na importação de medicamentos.
Novidades na regulamentação da ANVISA
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 977/2025, publicada em junho, trouxe mudanças relevantes que visam modernizar o controle sanitário sobre medicamentos e outros produtos de saúde importados.
O que exatamente mudou?
Uso obrigatório da DUIMP:
Agora, todas as importações de medicamentos devem ser feitas via Declaração Única de Importação (DUIMP). Essa mudança substitui os antigos processos com LI/LPCO e passa a integrar o Novo Processo de Importação (NPI) no Portal Único de Comércio Exterior (Pucomex).
Na prática, isso representa menos burocracia e mais integração entre os sistemas.
Registro antecipado de importação:
Uma das grandes novidades é a possibilidade de registrar a importação antes mesmo da chegada dos produtos ao Brasil. Isso permite melhor planejamento logístico e mais previsibilidade.
Para isso, é necessário:
- submeter um requerimento justificado,
 - apresentar o Termo de Guarda e Responsabilidade,
 - atender às exigências específicas da ANVISA.
 
Fiscalização sanitária mais moderna:
As inspeções sanitárias agora podem ser presenciais ou remotas, com monitoramento em tempo real. A liberação será mais rápida para itens de baixo risco sanitário, enquanto os de maior criticidade continuarão com análise mais detalhada.
Além disso, a integração dos sistemas da ANVISA com a Receita Federal acelera o controle e reduz o tempo de liberação.
E vale lembrar: operações como trânsito aduaneiro, exportação temporária e entreposto aduaneiro continuam dispensadas de autorização sanitária.
Essas mudanças trazem não só agilidade, mas também mais transparência e segurança ao processo de importação.
Como ter sucesso na importação de medicamentos?
Com todas essas transformações, você pode estar se perguntando: como garantir que a sua operação esteja em conformidade e seja eficiente ao mesmo tempo?
A resposta está em adotar estratégias inteligentes, que envolvem:
- escolher o modal logístico adequado,
 - cumprir rigorosamente a regulamentação sanitária,
 - ter uma assessoria especializada para acompanhar o processo.
 
Entre as melhores práticas do setor está o uso do transporte aéreo, especialmente para medicamentos sensíveis ou de alto valor agregado. Esse modal oferece:
- menor tempo de trânsito,
 - melhor controle de temperatura,
 - maior segurança nas etapas logísticas.
 
Contar com o suporte de uma empresa especializada, como a AMTRANS, pode fazer toda a diferença. Oferecemos:
- assessoria completa desde o planejamento até o desembaraço,
 - gestão documental e estratégica,
 - acompanhamento personalizado,
 - atualização constante sobre as normas da ANVISA e da Receita Federal.
 
E mais: com a expertise da AMTRANS, você evita surpresas no caminho e garante que sua importação ocorra com agilidade, conformidade e segurança.
Agora que você já conhece as novidades da ANVISA e sabe como aprimorar sua estratégia de importação, que tal dar o próximo passo com o suporte de quem entende do assunto? Entre em contato e descubra como impulsionar sua operação com confiança e eficiência.
Fontes:
FAQ - IMPORTAÇÃO DE MEDICAMENTOS
1. Quais são as principais mudanças da ANVISA nas importações de medicamentos em 2025?
A principal mudança é a obrigatoriedade do uso da DUIMP (Declaração Única de Importação), substituindo o antigo processo com LI/LPCO. Além disso, agora é possível registrar a importação antes da chegada do produto ao Brasil, agilizando o desembaraço e reduzindo prazos.
2. O que é a DUIMP e por que ela é importante?
A DUIMP é parte do Novo Processo de Importação (NPI) e centraliza todas as informações e etapas em um único sistema. Ela reduz a burocracia, aumenta a rastreabilidade e permite uma integração direta entre ANVISA, Receita Federal e Pucomex.
3. Como a nova regulamentação impacta empresas que importam medicamentos?
As empresas ganham mais previsibilidade e agilidade, mas também precisam se adaptar a novos requisitos técnicos e documentais. A falta de adequação pode causar atrasos, multas e retenção de cargas.
4. Quais cuidados devem ser tomados ao importar medicamentos?
É essencial garantir conformidade com as normas sanitárias, escolher o modal logístico adequado (geralmente aéreo para cargas sensíveis) e contar com assessoria especializada para evitar erros e garantir a integridade do produto.
5. Por que contar com uma empresa especializada como a AMTRANS?
A AMTRANS oferece gestão completa do processo de importação, do planejamento ao desembaraço, incluindo assessoria documental e acompanhamento junto à ANVISA e Receita Federal. Isso garante agilidade, segurança e total conformidade regulatória.

