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Indústria têxtil: estatísticas de importação e oportunidades de mercado

Você conhece as estatísticas e as oportunidades de mercado oferecidas nos processos de importação da indústria têxtil? Leia e confira!

Indústria têxtil: estatísticas de importação e oportunidades de mercado
16 de Julho de 2024

A indústria têxtil brasileira contribui de maneira efetiva para a economia do nosso país, tanto utilizando matérias-primas nacionais como também vindas do exterior.


 


De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o faturamento da cadeia têxtil e de confecção em nosso país, no ano de 2023, foi de US$ 193,2 bilhões, demonstrando o quanto o segmento é forte e importante.


 


Segundo a Abit, a indústria do setor emprega 1,33 milhão de pessoas, possuindo 24,3 mil unidades produtivas em todo o território nacional.


 


Como se observa, trata-se de um segmento bilionário onde grandes oportunidades são oferecidas, em especial para empreendedores que tenham o desejo de atuar na indústria têxtil com importações.


 


Panorama completo das importações da indústria têxtil


 


Para facilitar a compreensão das importações da indústria têxtil, dividimos o setor em três áreas:



  • fios,

  • tecidos,

  • maquinários.


 


Apresentaremos detalhes de cada uma delas, ajudando-o a encontrar o melhor espaço e oportunidades que se alinham com os objetivos do seu negócio, vamos a elas:


 


Importações de fios


 


As importações de fios em 2024, considerando os meses de janeiro a junho, contabilizou um total de US$ 353 milhões (valor FOB), segundo dados obtidos no portal Comex Stat do Governo Federal.


 


Os produtos mais importados nessa categoria são:



  • fios texturizados de poliésteres, 

  • fios texturizados, de náilon, de título igual ou inferior a 50 tex por fio simples,

  • fios simples de poliésteres, parcialmente orientados, sem torção ou com torção não superior a 50 voltas por metro.


 


Já os maiores fornecedores desses fios são: China, Índia e Estados Unidos.


 


Quase que a totalidade desses itens chegaram ao Brasil através do modal marítimo e os principais estados importadores foram os seguintes:



  • Santa Catarina,

  • São Paulo,

  • Minas Gerais,

  • Bahia,

  • Mato Grosso do Sul.


 


Importação de tecidos


 


Com relação a tecidos, nesses primeiros 6 meses foram importados US$ 409 milhões (valor FOB). 


 


Os produtos de destaque até o momento são os seguintes:



  • tecidos que contenham pelo menos 85%, em peso, de filamentos de poliéster texturizados, tintos e sem fios de borracha,

  • veludo e pelúcia, de malha de fibra sintética/artificial,

  • tecidos de malha, de fibras sintéticas, tintos e de poliésteres.


 


Quase que 90% dos negócios nesse segmento foram efetuados com a China, em função dos preços convidativos, diversidade e da qualidade dos itens comercializados.


 


Coube uma pequena parcela desse valor para o Paraguai e Taiwan, que acabaram com a segunda e terceira posição no ranking de fornecedores de tecidos para o Brasil.


 


O modal marítimo foi o grande responsável pela chegada da maioria desses produtos ao nosso país.


 


Os estados que mais importaram nos primeiros 6 meses de 2024 foram:



  • Santa Catarina,

  • Espírito Santo,

  • Mato Grosso do Sul,

  • Ceará,

  • Pernambuco,

  • São Paulo.


 


Importação de maquinários


 


Com relação à importação de maquinários, nesse primeiro semestre de 2024 os números alcançaram US$ 23,457 milhões (valor FOB).


 


A liderança dos equipamentos comercializados junto a empresários brasileiros coube aos seguintes itens:



  • máquinas para fiação de matérias têxteis,

  • descaroçadeiras e deslintadeiras de algodão,

  • bobinadeiras de matérias têxteis, com atador automático.


 


Os principais fornecedores foram a Alemanha, China e Índia, e mais uma vez o modal marítimo foi o responsável pelo transporte desses equipamentos.


 


No quesito de ranking dos estados compradores, a situação até o momento é a seguinte:



  • Santa Catarina,

  • São Paulo,

  • Mato Grosso,

  • Mato Grosso do Sul,

  • Paraná.


 


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Fontes:


https://comexstat.mdic.gov.br/pt/home


 

Fonte: https://abit.org.br/




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