Documentos alfandegários: Saiba quais os principais documentos para o transporte da sua carga - AMTrans Logistics
AMcloud

Blog



#Comércio Exterior

Documentos alfandegários: Saiba quais os principais documentos para o transporte da sua carga

Evite atrasos e custos extras: conheça os principais documentos alfandegários e garanta o transporte seguro da sua carga.

Documentos alfandegários: Saiba quais os principais documentos para o transporte da sua carga
07 de Outubro de 2025

 

  1. Introdução
  2. O papel do transporte de cargas para a economia
  3. Importância da documentação no transporte de cargas
  4. Principais documentos alfandegários
  5. Diferença entre documentos de importação e exportação
  6. Erros mais comuns no preenchimento e como evitá-los
  7. FAQ: Documentos alfandegários

 

Quando falamos em transporte internacional de cargas, uma coisa é certa: os documentos alfandegários são o coração da operação. Afinal, de que adianta ter mercadoria pronta para embarque se falta o documento certo para liberar o transporte?

 

A ausência de um documento ou erros de preenchimento podem gerar custos extras, atrasos e até inviabilizar negociações. E, convenhamos, ninguém quer ver um caminhão parado numa barreira fiscal ou uma carga retida em porto, não é mesmo?

 

Por isso, conhecer os principais documentos e usá-los corretamente é essencial para quem deseja atuar no comércio exterior sem surpresas desagradáveis.

 

O papel do transporte de cargas para a economia

 

O transporte de cargas tem um impacto direto na economia brasileira.

 

Segundo a Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada pelo IBGE em 2023, a receita operacional das empresas de serviços chegou a R$ 3,195 trilhões. Só o setor de “transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios” representou 28% desse total — aproximadamente R$ 897 bilhões.

 

Esses números deixam claro: o transporte de cargas é vital para o abastecimento e para o crescimento econômico do país.

 

E no Brasil, onde a malha ferroviária ainda é limitada, o modal rodoviário ganha protagonismo, garantindo a distribuição tanto em curtas quanto em longas distâncias.

 

Importância de documentação no transporte de cargas

 

Documentação em dia e de acordo com a legislação é sinônimo de eficiência logística. Mas quais benefícios, de fato, isso traz para as empresas? Vamos olhar mais de perto:

 

Evita problemas com o Fisco

 

Ter toda a documentação regularizada permite que sua empresa cumpra as obrigações fiscais, evitando sanções e passando com tranquilidade por fiscalizações.

 

Evita caminhões parados em barreiras fiscais

 

Nada mais prejudicial para a operação do que veículos retidos por ausência de documentação. Isso gera atrasos, perda de produtividade e até aumento de custos logísticos.

 

Contribui com o planejamento tributário

 

A gestão correta dos documentos permite entender e organizar melhor a tributação aplicada sobre as mercadorias e o transporte, auxiliando no controle financeiro.

 

Integração de informações de diversas áreas

 

Os dados presentes nos documentos podem ser integrados a setores como:

  • logística,
  • contabilidade,
  • financeiro,
  • estoque.

 

Essa integração amplia a visibilidade do processo e melhora a gestão empresarial como um todo.

 

Principais documentos alfandegários

 

A ausência ou preenchimento incorreto dos documentos exigidos por lei, em exportações e importações, pode impedir embarques e liberar mercadorias apenas após longos e onerosos processos.

 

Confira abaixo os documentos indispensáveis:

 

Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)

 

Registra a transação comercial e os tributos envolvidos. Emitida eletronicamente, deve ser acompanhada do DANFE para fiscalização durante o transporte.

 

Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE)

 

Versão impressa que acompanha a carga. É nela que o destinatário assina ao receber o produto, servindo como comprovante de entrega.

 

Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e)

 

Documento obrigatório para transporte de carga, independentemente do modal: rodoviário, ferroviário, hidroviário, dutoviário ou aéreo.

 

Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (DACTE)

 

A versão física do CT-e, usada para acompanhamento da carga e verificação em postos fiscais.

 

Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e)

 

Compila informações de diversos documentos em um só local, facilitando o controle e o monitoramento pelo Fisco.

 

Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (DAMDFE)

 

Acompanhamento físico do MDF-e que deve ir junto com a carga.

 

Responsabilidade civil do transportador rodoviário de cargas (RCTR-C)

 

Seguro obrigatório que protege contra danos a terceiros durante o transporte.

 

Código identificador de operação de transporte (CIOT)

 

Código emitido para operações com transportadores autônomos e empresas com até 3 veículos, regulamentado pela ANTT.

 

Romaneio

 

Lista todas as mercadorias transportadas, facilitando a conferência de volumes e itens na carga.

 

Documentos para importação e exportação

 

No comércio exterior, a documentação ganha ainda mais complexidade:

 

Documentos para importação

 

Os principais documentos para importação são;

  • Certificado de Origem (CO),
  • Licenciamento de Importação (LI),
  • Declaração de Importação (DI),
  • Packing List ou Romaneio de Carga,
  • Fatura Comercial ou Commercial Invoice,
  • Fatura Proforma ou Proforma Invoice,
  • Conhecimento de Embarque,
  • Termo de Entrada.

 

Documentos para exportação

 

Já para exportação:

  • Fatura Comercial (Invoice),
  • Conhecimento de Embarque,
  • Certificado de Origem,
  • Seguro de Transporte (se for exigido),
  • Nota Fiscal,
  • DU-E (Declaração Única de Exportação).


Dependendo do produto, podem ser exigidas licenças especiais, como:

  • Registro de Medicamentos da ANVISA,
  • Documento de Financiamento RCE do BNDES.

 

Diferença entre documentos para importação e exportação 

 

Muitos documentos são comuns às duas operações, como a Fatura Comercial, o Packing List e o Conhecimento de Embarque.

 

Mas há diferenças importantes. Nas exportações, por exemplo, é exigida a DU-E, documento eletrônico que unifica dados administrativos, fiscais e logísticos. 

 

Já o Certificado de Origem comprova onde a mercadoria foi produzida, um requisito essencial em acordos entre países.

 

Na importação, destaca-se a DUIMP, que substitui a antiga Declaração de Importação (DI). Esse documento digital, disponível no Portal Único Siscomex, centraliza todas as informações e agiliza os processos de entrada no Brasil.

 

Também é necessário apresentar licenças de importação e comprovantes de pagamento dos tributos, itens obrigatórios para liberação da carga.

 

Erros mais comuns no preenchimento de documentos alfandegários e como evitá-los

 

Erros em documentos alfandegários podem parecer pequenos, mas trazem consequências enormes.

 

Veja os mais comuns:

  • divergências entre a Fatura Comercial e o Packing List,
  • classificação incorreta de mercadorias (NCM),
  • falta de carimbo ou assinatura,
  • digitalizações com baixa qualidade.

 

Você já se perguntou como evitar esses erros? A resposta é simples: contar com o suporte de um agente de carga especializado.

 

Esse profissional garante que todos os detalhes sejam verificados antes do embarque, prevenindo multas e atrasos e mantendo sua operação dentro da legalidade.

 

Sua empresa precisa de apoio para organizar a documentação da sua carga internacional? A equipe da AMTRANS cuida de cada detalhe para garantir que seus embarques aconteçam sem atrasos e sem custos extras!

 

Fontes:

https://www.ibge.gov.br/

https://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx

https://www.gov.br/anvisa/pt-br

https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home

https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/

https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/aduana-e-comercio-exterior/classificacao-fiscal-de-mercadorias/ncm

 

 

 

FAQ – Documentos Alfandegários no Transporte de Cargas

1. O que são documentos alfandegários e por que eles são importantes?
São registros exigidos pela legislação para liberar o transporte de cargas. Garantem conformidade fiscal, evitam atrasos e reduzem riscos de multas ou retenção de mercadorias.

 

2. Quais são os principais documentos alfandegários no transporte interno?

  • NF-e (Nota Fiscal Eletrônica)
  • DANFE (versão impressa da NF-e)
  • CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico)
  • DACTE (versão física do CT-e)
  • MDF-e (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais)
  • DAMDFE (versão física do MDF-e)
  • RCTR-C (seguro obrigatório de responsabilidade civil)
  • CIOT (código de operação para autônomos e pequenas empresas)
  • Romaneio (lista detalhada de mercadorias)

 

3. Quais documentos são obrigatórios para importação?

  • Certificado de Origem (CO)
  • Licenciamento de Importação (LI)
  • Declaração Única de Importação (DUIMP)
  • Packing List
  • Fatura Comercial (Invoice)
  • Fatura Proforma
  • Conhecimento de Embarque
  • Termo de Entrada

 

4. E para exportação, quais documentos são exigidos?

  • Fatura Comercial (Invoice)
  • Conhecimento de Embarque
  • Certificado de Origem
  • Seguro de Transporte (quando exigido)
  • Nota Fiscal
  • DU-E (Declaração Única de Exportação)

 

5. Qual a diferença entre documentos de importação e exportação?
Ambos exigem documentos como Fatura Comercial, Packing List e Conhecimento de Embarque. Mas a exportação requer a DU-E, enquanto a importação utiliza a DUIMP, que centraliza e agiliza o processo de entrada de mercadorias no Brasil.

 

6. Quais erros mais comuns ocorrem no preenchimento de documentos alfandegários?

  • Divergências entre Invoice e Packing List.
  • Classificação fiscal (NCM) incorreta.
  • Ausência de carimbos ou assinaturas.
  • Documentos digitalizados com baixa qualidade.

 

7. Como evitar erros em documentos alfandegários?
Contando com agentes de carga especializados, revisando a documentação antes do embarque, usando sistemas eletrônicos oficiais (NF-e, CT-e, DUIMP, DU-E) e mantendo integração entre logística, contabilidade e financeiro.

 

8. O que acontece se a documentação alfandegária estiver incorreta?
Pode gerar retenção da carga, custos extras com armazenagem, multas fiscais, atrasos na entrega e até inviabilizar negociações internacionais.

 





Compartilhe

Artigos Relacionados





QUAX - Sites & Sistemas