Transporte de carga refrigerada (reefer): como funciona?
O transporte de carga refrigerada, conhecido como reefer, possui uma legislação apropriada que precisa ser adotado pelas empresas que atuam nesse setor, inclusive nos processos envolvendo importação e exportação de mercadorias.
As normas e leis exigem que cuidados especiais sejam tomados com relação à temperatura, onde o descumprimento ocasiona apreensão de cargas, multas e outras sanções conforme a gravidade da situação e em casos de reincidência.
A falta de acondicionamento adequado no transporte e armazenagem desses produtos podem inviabilizá-los para a comercialização ou causar sérios danos à saúde daqueles que vierem a consumi-los.
Os problemas com intoxicação alimentar não são raros, onde grande parte dos casos se deve a falta de cuidado com a refrigeração dos produtos.
Neste post, apresentaremos detalhes sobre o transporte de carga refrigerada e o que deve ser feito para atender a legislação pertinente. Continue lendo e confira!
Quais tipos de cargas necessitam de refrigeração?
Tanto no mercado nacional quanto internacional muitas mercadorias precisam do transporte de carga refrigerada.
Muitos alimentos sofrem um processo rápido de deterioração quando não transportados e armazenados adequadamente, ou seja, em condições que permitam a sua manutenção para comercialização e consumo.
Fazem parte dessa lista os seguintes alimentos que podem ser transportados em ambientes refrigerados (entre 8 °C e -1 °C) ou congelados (entre -10 °C e -30 °C):
- produtos lácteos,
- carnes,
- peixes,
- aves,
- frutas,
- leveduras,
- fermentos, etc.
Para cada produto existe uma determinada temperatura, uma vez que o frio intenso também pode descaracterizar as mercadorias e inviabilizá-las para a comercialização.
Também fazem parte dessa lista muitos medicamentos, plantas e produtos laboratoriais.
Como funciona um reefer?
O reefer é um contêiner que possui um sistema de refrigeração, com tamanhos de 20 ou 40 pés, e é fabricado em aço ou alumínio.
Conta com um isolamento térmico de poliuretano de 10 centímetros e acabamento interno em inox.
O sistema de refrigeração fica no lado oposto ao da porta, contendo:
- compressor,
- condensador,
- entrada de ar,
- controlador externo,
- dispositivo de expansão,
- evaporador interno.
Toda essa tecnologia permite que sejam transportados produtos que necessitem de temperaturas que variem entre 30 graus negativos e 30 graus, pois existem itens que não podem ser expostos a temperaturas geladas, portanto, em determinadas regiões, precisam ser aquecidos.
Exemplos são o vinho, que precisa estar a uma temperatura de 16 graus, e produtos farmacêuticos, que devem ser transportados a 25 graus.
O que diz a legislação sobre o transporte de carga refrigerada?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a responsável pelas definições e normas do transporte de cargas refrigeradas no Brasil.
Além disso, também apresenta exigências sobre materiais importados que devem atender a legislação vigente, chancelada pelo Ministério da Saúde.
Além de criar as normas, a Anvisa fiscaliza e penaliza os infratores que não cumprem com as exigências estabelecidas.
Com relação às exportações, é importante estar atento à legislação internacional, para que estejam de acordo com as exigências e normas estabelecidas para o recebimento de produtos refrigerados segundo as leis do país importador.
Todos esses cuidados precisam fazer parte do dia a dia das empresas que trabalham com o mercado internacional, quando devem contar com o apoio de especialistas que conhecem detalhadamente o assunto e estão inteirados a respeito das mudanças legais.
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Fontes:
https://www.fazcomex.com.br/blog/anvisa-importacao-de-alimentos/