Exportação de arroz no Brasil: características e produção
Índice
- Introdução
- Características da exportação de arroz no Brasil
- Estados que são os maiores produtores de arroz
- Fatores que influenciam o desempenho da exportação de arroz no Brasil
- O que podemos esperar para 2026?
- FAQ - Exportação de Arroz no Brasil
Você já parou para pensar no impacto que um simples grão pode ter na economia de um país? A exportação de arroz no Brasil é um exemplo claro disso: mesmo diante das oscilações do mercado internacional, ela continua sendo um pilar importante para a balança comercial brasileira.
Esse cereal é mais do que um item essencial na mesa de milhões de pessoas, é a base alimentar de cerca de metade da população mundial. Conforme divulgado pela Sociedade Científica, 50% das calorias diárias consumidas por populações asiáticas têm origem no arroz.
Entre os principais países consumidores estão:
- China,
- Índia,
- Bangladesh,
- Indonésia,
- Filipinas,
- Myanmar,
- Japão,
- Nigéria,
- Brasil.
Aqui no Brasil, o cultivo do arroz se divide em dois sistemas: o irrigado, adotado por 90% dos produtores, e o sequeiro, que é plantado em áreas mais secas.
Neste artigo, vamos explorar como se dá a exportação de arroz no Brasil, os modelos produtivos adotados, os números mais recentes e os desafios que rondam o setor. Vamos lá?
Características da exportação de arroz no Brasil
O agronegócio brasileiro já se consolidou como uma potência mundial, e a exportação de arroz tem seu papel de destaque nesse cenário.
Mas afinal, como andam os números desse setor em 2025?
De acordo com dados do Portal Comex Stat, entre janeiro e setembro de 2025:
Arroz com casca (paddy ou em bruto):
Gerou receitas de US$ 127,5 milhões, com um crescimento de 13% frente ao mesmo período de 2024. Foram exportadas 396,5 mil toneladas — um salto de 53,8%.
Arroz sem casca (polido, parboilizado, etc.):
As receitas caíram 33,6%, totalizando US$ 197,5 milhões. Já a quantidade enviada foi de 460,4 mil toneladas, uma redução de 12,4%.
Curioso como a receita caiu mesmo com um volume considerável, não é? Isso mostra o quanto o valor pago pelo produto no mercado internacional pode influenciar o desempenho da exportação.
A estimativa de produção nacional para 2025 é de 11,5 milhões de toneladas, uma queda de 10,1% em relação a 2024.
E para onde vai o arroz brasileiro? Os principais destinos este ano foram:
Venezuela, Senegal, México, Costa Rica e Peru.
Estados que são os maiores produtores de arroz
Apesar da queda na produção, o Brasil mantém seu posto como maior produtor de arroz da América Latina e ocupa a 9ª posição no ranking mundial, segundo a Embrapa.
Como funciona essa produção?
O cultivo irrigado é predominante em regiões alagadiças, e o Rio Grande do Sul lidera com folga, respondendo por mais de 70% da produção nacional. Logo atrás vêm Santa Catarina e Tocantins.
Já o sistema de arroz sequeiro, cultivado em solos mais secos, tem destaque nos estados de Mato Grosso, Maranhão e Rondônia.
E quanto à produtividade? Os dados da Conab revelam que a média nacional é de 7,2 mil quilos por hectare.
No entanto, o Rio Grande do Sul se sobressai mais uma vez, alcançando 9 mil quilos por hectare, um marco que merece ser celebrado, ainda mais se considerarmos que o estado enfrentou o maior desastre climático de sua história em 2024, com 478 municípios atingidos por enchentes, como mostra a Agência Nacional de Águas.
Fatores que influenciam o desempenho da exportação de arroz no Brasil
Com a produção em queda, era de se esperar que a exportação também sofresse impacto. E é exatamente isso que vem acontecendo.
Vivemos um momento de desvalorização internacional do arroz, o que compromete a rentabilidade para o produtor e desestimula a ampliação das áreas cultivadas. Mas será que esse é o único fator?
Na verdade, há um conjunto de razões por trás disso:
- condições climáticas adversas,
- baixa rentabilidade,
- redução do consumo em alguns mercados,
- aumento da importação, especialmente do Paraguai e Uruguai.
Além disso, o desempenho das exportações também depende de elementos como:
- logística e infraestrutura,
- taxa de câmbio,
- concorrência internacional,
- políticas de comércio exterior,
- tarifas e sanções,
- oferta global.
O cenário, portanto, é complexo. Há um excesso de oferta global e, por consequência, os preços recuam. Isso exige ainda mais estratégia por parte dos produtores e exportadores brasileiros.
O que podemos esperar para 2026?
Mesmo com todos esses desafios, o que está por vir?
As previsões são otimistas. A Conab projeta que o Brasil possa exportar 2,1 milhões de toneladas de arroz em 2026, um crescimento de 31,3% em relação ao ano anterior.
Como isso é possível? Principalmente pela alta competitividade dos preços brasileiros no cenário internacional. Mesmo com a redução da área plantada, a produtividade nacional tem crescido, garantindo um bom desempenho.
Por outro lado, ainda enfrentamos entraves antigos e conhecidos, como:
- falta de estrutura de armazenagem,
- problemas logísticos no transporte,
- barreiras sanitárias e burocráticas.
Ainda assim, o horizonte se mostra favorável. E você, está preparado para aproveitar as oportunidades que esse cenário oferece?
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Fontes:
https://comexstat.mdic.gov.br/pt/home
https://www.gov.br/conab/pt-br
FAQ - Exportação de Arroz no Brasil
1. Como está o cenário da exportação de arroz no Brasil em 2025?
Mesmo com oscilações no mercado global, o Brasil segue com desempenho relevante na exportação de arroz, especialmente do tipo com casca (paddy). O setor registrou crescimento de 13% na receita e aumento de mais de 50% no volume exportado até setembro de 2025.
2. Quais estados lideram a produção de arroz no Brasil?
O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional, responsável por mais de 70% da produção. Em seguida vêm Santa Catarina e Tocantins, que também adotam o cultivo irrigado. Já o sistema de sequeiro se destaca em Mato Grosso, Maranhão e Rondônia.
3. Quais fatores influenciam o desempenho da exportação de arroz brasileiro?
Os principais fatores são:
- Condições climáticas e desastres naturais;
- Oscilações de preços internacionais;
- Custos logísticos e cambiais;
- Concorrência com países do Mercosul;
- Falta de infraestrutura de armazenagem e transporte.
4. O que esperar do mercado de arroz em 2026?
As projeções da Conab indicam otimismo: o Brasil pode exportar 2,1 milhões de toneladas, um avanço de 31% sobre 2025, impulsionado pela produtividade e competitividade dos preços brasileiros no mercado global.
5. Como a AMTRANS contribui para o sucesso das exportações de arroz?
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