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Exportação de arroz no Brasil: características e produção

Apesar das oscilações globais, a exportação de arroz no Brasil segue impulsionando nossa balança comercial com força e resiliência.

Exportação de arroz no Brasil: características e produção
17 de Novembro de 2025

Índice

 

  1. Introdução
  2. Características da exportação de arroz no Brasil
  3. Estados que são os maiores produtores de arroz
  4. Fatores que influenciam o desempenho da exportação de arroz no Brasil
  5. O que podemos esperar para 2026?
  6. FAQ - Exportação de Arroz no Brasil

 

Você já parou para pensar no impacto que um simples grão pode ter na economia de um país? A exportação de arroz no Brasil é um exemplo claro disso: mesmo diante das oscilações do mercado internacional, ela continua sendo um pilar importante para a balança comercial brasileira.

 

Esse cereal é mais do que um item essencial na mesa de milhões de pessoas, é a base alimentar de cerca de metade da população mundial. Conforme divulgado pela Sociedade Científica, 50% das calorias diárias consumidas por populações asiáticas têm origem no arroz.

 

Entre os principais países consumidores estão:

  • China, 
  • Índia, 
  • Bangladesh, 
  • Indonésia, 
  • Filipinas, 
  • Myanmar, 
  • Japão, 
  • Nigéria,
  • Brasil.

 

Aqui no Brasil, o cultivo do arroz se divide em dois sistemas: o irrigado, adotado por 90% dos produtores, e o sequeiro, que é plantado em áreas mais secas.

 

Neste artigo, vamos explorar como se dá a exportação de arroz no Brasil, os modelos produtivos adotados, os números mais recentes e os desafios que rondam o setor. Vamos lá?

 

Características da exportação de arroz no Brasil

 

O agronegócio brasileiro já se consolidou como uma potência mundial, e a exportação de arroz tem seu papel de destaque nesse cenário.

 

Mas afinal, como andam os números desse setor em 2025?

 

De acordo com dados do Portal Comex Stat, entre janeiro e setembro de 2025:

 

Arroz com casca (paddy ou em bruto):

 

Gerou receitas de US$ 127,5 milhões, com um crescimento de 13% frente ao mesmo período de 2024. Foram exportadas 396,5 mil toneladas — um salto de 53,8%.

 

Arroz sem casca (polido, parboilizado, etc.):

 

As receitas caíram 33,6%, totalizando US$ 197,5 milhões. Já a quantidade enviada foi de 460,4 mil toneladas, uma redução de 12,4%.

 

Curioso como a receita caiu mesmo com um volume considerável, não é? Isso mostra o quanto o valor pago pelo produto no mercado internacional pode influenciar o desempenho da exportação.

 

A estimativa de produção nacional para 2025 é de 11,5 milhões de toneladas, uma queda de 10,1% em relação a 2024.

 

E para onde vai o arroz brasileiro? Os principais destinos este ano foram:

Venezuela, Senegal, México, Costa Rica e Peru.

 

Estados que são os maiores produtores de arroz

 

Apesar da queda na produção, o Brasil mantém seu posto como maior produtor de arroz da América Latina e ocupa a 9ª posição no ranking mundial, segundo a Embrapa.

 

Como funciona essa produção?

 

O cultivo irrigado é predominante em regiões alagadiças, e o Rio Grande do Sul lidera com folga, respondendo por mais de 70% da produção nacional. Logo atrás vêm Santa Catarina e Tocantins.

 

Já o sistema de arroz sequeiro, cultivado em solos mais secos, tem destaque nos estados de Mato Grosso, Maranhão e Rondônia.

 

E quanto à produtividade? Os dados da Conab revelam que a média nacional é de 7,2 mil quilos por hectare. 

 

No entanto, o Rio Grande do Sul se sobressai mais uma vez, alcançando 9 mil quilos por hectare, um marco que merece ser celebrado, ainda mais se considerarmos que o estado enfrentou o maior desastre climático de sua história em 2024, com 478 municípios atingidos por enchentes, como mostra a Agência Nacional de Águas.

 

Fatores que influenciam o desempenho da exportação de arroz no Brasil 

 

Com a produção em queda, era de se esperar que a exportação também sofresse impacto. E é exatamente isso que vem acontecendo.

 

Vivemos um momento de desvalorização internacional do arroz, o que compromete a rentabilidade para o produtor e desestimula a ampliação das áreas cultivadas. Mas será que esse é o único fator?

 

Na verdade, há um conjunto de razões por trás disso:

  • condições climáticas adversas,
  • baixa rentabilidade,
  • redução do consumo em alguns mercados,
  • aumento da importação, especialmente do Paraguai e Uruguai.

 

Além disso, o desempenho das exportações também depende de elementos como:

  • logística e infraestrutura,
  • taxa de câmbio,
  • concorrência internacional,
  • políticas de comércio exterior,
  • tarifas e sanções,
  • oferta global.

 

O cenário, portanto, é complexo. Há um excesso de oferta global e, por consequência, os preços recuam. Isso exige ainda mais estratégia por parte dos produtores e exportadores brasileiros.

 

 

O que podemos esperar para 2026? 

 

Mesmo com todos esses desafios, o que está por vir?

 

As previsões são otimistas. A Conab projeta que o Brasil possa exportar 2,1 milhões de toneladas de arroz em 2026, um crescimento de 31,3% em relação ao ano anterior.

 

Como isso é possível? Principalmente pela alta competitividade dos preços brasileiros no cenário internacional. Mesmo com a redução da área plantada, a produtividade nacional tem crescido, garantindo um bom desempenho.

 

Por outro lado, ainda enfrentamos entraves antigos e conhecidos, como:

  • falta de estrutura de armazenagem,
  • problemas logísticos no transporte,
  • barreiras sanitárias e burocráticas.

 

Ainda assim, o horizonte se mostra favorável. E você, está preparado para aproveitar as oportunidades que esse cenário oferece?

 

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Se tem algo que os dados deixam claro é o potencial do Brasil na exportação de arroz. Mas para transformar oportunidades em resultados, é fundamental ter ao lado quem entende do assunto.

 

É aqui que a AMTRANS Logistics entra. Com soluções personalizadas e know-how em comércio exterior, a AMTRANS apoia empresas exportadoras em todas as etapas da operação, desde a origem até o destino final.

 

Afinal, exportar não é apenas embarcar mercadoria, é cumprir normas, gerenciar riscos, atender exigências sanitárias e garantir que tudo chegue com segurança e dentro do prazo.

 

A AMTRANS Logistics oferece uma estrutura completa e uma equipe comprometida com a excelência.

 

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Fontes:

https://comexstat.mdic.gov.br/pt/home

https://www.embrapa.br/

https://www.gov.br/conab/pt-br

https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/noticias-e-eventos/noticias/estudo-aponta-que-enchentes-de-2024-foram-maior-desastre-natural-da-historia-do-rs-e-sugere-caminhos-para-futuro-com-eventos-extremos-mais-frequentes

 

 

 

FAQ - Exportação de Arroz no Brasil

1. Como está o cenário da exportação de arroz no Brasil em 2025?

Mesmo com oscilações no mercado global, o Brasil segue com desempenho relevante na exportação de arroz, especialmente do tipo com casca (paddy). O setor registrou crescimento de 13% na receita e aumento de mais de 50% no volume exportado até setembro de 2025.

 

2. Quais estados lideram a produção de arroz no Brasil?

O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional, responsável por mais de 70% da produção. Em seguida vêm Santa Catarina e Tocantins, que também adotam o cultivo irrigado. Já o sistema de sequeiro se destaca em Mato Grosso, Maranhão e Rondônia.

 

3. Quais fatores influenciam o desempenho da exportação de arroz brasileiro?

Os principais fatores são:

  • Condições climáticas e desastres naturais;

  • Oscilações de preços internacionais;

  • Custos logísticos e cambiais;

  • Concorrência com países do Mercosul;

  • Falta de infraestrutura de armazenagem e transporte.

 

4. O que esperar do mercado de arroz em 2026?

As projeções da Conab indicam otimismo: o Brasil pode exportar 2,1 milhões de toneladas, um avanço de 31% sobre 2025, impulsionado pela produtividade e competitividade dos preços brasileiros no mercado global.

 

5. Como a AMTRANS contribui para o sucesso das exportações de arroz?

A AMTRANS oferece soluções logísticas completas, com assessoria personalizada desde a origem até o destino, garantindo segurança, conformidade e eficiência operacional. Como Operador Econômico Autorizado (OEA), assegura qualidade e agilidade no embarque internacional de grãos e commodities agrícolas.

 





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