Como o ESG transforma o comércio exterior?

ESG é a sigla inglesa para Environment, Social and Governance, significando ações voltadas a critérios ambientais, sociais e de governança corporativa.
Esse tema ganha cada vez mais importância nas discussões e negociações envolvendo o comércio exterior, uma vez que se trata de assuntos de grande interesse mundial.
A sigla surgiu em 2004, em uma publicação voltada ao desenvolvimento do Pacto Global promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), visando integrar empresas, governos e instituições de todo o mundo no enfrentamento dos grandes desafios da sociedade.
Para se ter ideia da força desse movimento, a Bloomberg Intelligence estima que os investimentos classificados como ESG devem alcançar US$ 53 trilhões em 2025, ou seja, mais de um terço do total de ativos sob gestão.
Neste post, abordaremos a transformação do comércio exterior a partir dessas ações. Continue a leitura e confira detalhes a esse respeito!
Qual a responsabilidade do comex na agenda ESG?
O comércio exterior, a partir de leis inspiradas no ESG, possuem o poder de incentivar ou desincentivar negócios entre os países.
É, por exemplo, o que se observa na União Europeia, quando regulamentações rigorosas vêm sendo implementadas sobre a pegada de carbono de produtos adquiridos pelos países membros.
As empresas que queiram exportar para países da UE precisam comprovar a sua capacidade em trabalhar adequadamente esse assunto que é fundamental para a proteção do meio ambiente.
Ações como essa também vêm sendo desenvolvidas pelos Estados Unidos e Reino Unido, envolvendo critérios que dizem respeito ao atendimento ao Pacto Global e consequentemente aliados às práticas do ESG.
Portanto, o comex acaba sendo uma ferramenta muito importante nessa agenda, quando o atendimento às exigências precisam ser atendidas para que os negócios possam ser realizados.
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ESG + comex: união que transforma
Como se observa, o comex se torna um grande aliado do ESG, afinal, as empresas desejam dar prosseguimento a seus negócios, portanto, precisam se adaptar às exigências legais que vêm sendo apresentadas por países de todo o mundo.
Isso significa que as exportações e importações precisam atender às determinações envolvendo alguns aspectos.
Environmental
A redução das emissões de carbono vão além das exigências e relatórios que comprovam as operações envolvendo a produção de mercadorias e fornecimento de materiais e commodities, pois também envolve os transportes:
- marítimo,
- aéreo,
- terrestre.
Os portos, terminais, aeroportos e todas as operações logísticas precisam estar em acordo com as práticas sustentáveis, portanto, essa é uma situação que exige a mobilização de empresas e governos em todos os continentes do mundo.
Social
No aspecto social, as exigências são voltadas a valorização dos trabalhadores da cadeia logística internacional.
Então, exportadores, importadores e empresas que atuam no segmento de apoio logístico precisam oferecer:
- condições de trabalho dignas,
- desenvolvimento das comunidades impactadas pelo comércio exterior.
Governance
Quando o assunto envolve a governança corporativa, torna-se fundamental a adoção de práticas de:
- compliance,
- ética,
- transparência.
As negociações internacionais e suas respectivas ações precisam estar em conformidade com as legislações globais.
O fato é que todos ganham com o ESG e o comércio exterior passa a ser uma ferramenta importante que vai além da conscientização, uma vez que obriga mudanças comportamentais para todos os envolvidos que queiram estabelecer negócios internacionais.
Trata-se, portanto, do atendimento de regras e compromissos fundamentais para que se possa melhorar as condições ambientais do planeta, no tratamento das pessoas e no cumprimento das obrigações legais.
A AMTRANS desenvolve ações e práticas ESG participando ativamente de projetos e campanhas que tornam o mundo melhor. Conheça nossas ações sociais em nosso site.
Fontes:
https://www.pactoglobal.org.br/