Exportação de tabaco: entenda o cenário brasileiro e as regras
A exportação de tabaco brasileiro chegou em 2021 a atender a demanda de 105 países, representando 85% da produção nacional.
Esses dados foram apresentados pelo Sindicato Interestadual da Indústria de Tabaco (SindiTabaco) a partir de informações obtidas junto ao Ministério da Economia.
O Brasil mantém-se como líder mundial nessa operação desde o ano de 1993.
Mesmo na liderança, o ano de 2021 sofreu as consequências dos problemas logísticos ocasionados pela pandemia do Coronavírus, quando se observou um decréscimo de 9,69% com relação ao volume exportado, o que representou uma queda de 10,61% em dólar, quando comparado ao ano anterior.
Sem contarmos com os resultados oficiais do ano de 2022, o fato é que dados preliminares apontam para quebra de recordes, podendo ultrapassar os excelentes números estabelecidos em 2014.
Neste post, apresentaremos o cenário brasileiro e as regras para a exportação de tabaco. Continue lendo e conheça detalhes a esse respeito!
A exportação de tabaco
A exportação de tabaco em 2021 representou 0,5% do total dos negócios realizados pelo Brasil no comércio exterior.
Do total produzido no Brasil, 97% é cultivado na região sul, onde o Rio Grande do Sul se destaca como o estado que mais produz e exporta esse produto, seguido por Santa Catarina.
No estado gaúcho são mais de 75 mil produtores distribuídos por 227 municípios. Esses números ocorrem em função da alta rentabilidade percebida em pequenas áreas.
Que países mais compram tabaco brasileiro?
Antes de conhecermos nossos principais clientes, é interessante sabermos que o tabaco é a principal matéria-prima dos seguintes produtos:
Nos produtos queimados, o tabaco está presente no cigarro, charuto, fumo desfiado ou de rolo, cachimbo, cigarro de palha e entre outros.
Existem também um grupo de produtos não geradores de fumaça, onde também essa matéria-prima é encontrada, como, por exemplo, tabaco inalável e fumo para mascar.
Por fim, o fumo para narguilé e cigarros eletrônicos são os produtos do grupo de aquecidos e vaporizados.
Quanto aos principais destinos da exportação de tabaco em 2021, destacam-se:
- Bélgica,
- Estados Unidos,
- China,
- Emirados Árabes Unidos,
- Indonésia.
Dentre os modais utilizados para o transporte do tabaco, o marítimo é o preferido.
Como fazer a exportação de tabaco?
Para realizar a exportação, é fundamental contar com quem conheça o mercado exterior, facilitando a operação e evitando erros comuns que acabam causando transtornos e em muitos casos prejuízos.
Dentre as muitas atividades existentes, é possível dividi-las em duas fases:
Faça o registro e separe os documentos
O primeiro passo é fazer o registro da sua empresa junto aos órgãos anuentes:
- Ambiente de Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros - RADAR,
- Sistema Integrado de Comércio Exterior - Siscomex,
- Registro de Exportadores e Importadores - REI.
A partir desse registro, é preciso separar os documentos para que a transação comercial seja realizada e a carga embarcada para o seu destino.
Sua empresa terá que providenciar:
- envio de amostras, de oferta comercial e negociação,
- aprovação de amostras e contrato de venda contendo preço e Incoterm,
- recebimento de carta de crédito,
- solicitação de booking e programação interna,
- emissão de Certificado de Classificação,
- emissão de fatura proforma,
- emissão de fatura comercial,
- emissão de certificado de seguro,
- emissão de nota fiscal e registro de DU-E,
- envio de drafts,
- emissão de romaneio (mais conhecido como Packing List ou Weight List),
- emissão de certificado de origem,
- emissão de certificado de autenticidade,
- emissão de certificado de análise/qualidade,
- emissão de certificado de expurgo,
- emissão de certificado fitossanitário,
- emissão de documentos específicos ao destino/consignatário,
- saída de navio e recebimento do BL (quando não for express release),
- comunicação de saída e digitalização de documentos,
- envio de documentos físicos caso necessário.
Conheça os Incoterms
Incoterms são um conjunto de regras definidas pela Câmara Internacional do Comércio e tem por objetivo padronizar os termos e acordos entre as empresas com relação ao fechamento de um contrato de operação envolvendo o comércio exterior.
Nessas regras estão previstas as responsabilidades do exportador e importador com relação à:
- transferência de riscos,
- divisão de custos,
- seguros,
- despachos aduaneiros,
- prazos de entrega.
As dificuldades encontradas nos processos burocráticos e de logística podem ser resolvidos a partir da contratação dos serviços da AMTRANS, uma empresa especializada no assunto que há mais de 20 anos colabora com o sucesso de milhares de empreendimentos em seus processos voltados ao comércio exterior.
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